Os versos das notas
que deleite é esse
que acompanha o desespero.
que estranho contentamento
vem da total
desesperança.
que dor é essa que deriva
de aguçada consciência,
deformada inspiração
no adoecer calmo
da razão,
do palpitar surdo da alma
que palpita sem perdão.
quero a valsa dos violinos
e a tensão sóbria das cordas,
que a melodia da manhã
não se vá em dia embora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário