Sem Sono
Naquela curva em alta, calar da noite clara—
de luzes de vidro, postes e carros e cones.
Na curva do abismo da ponte, a ponta
de um gigante de metal mais vivo que a vida,
mais triste
do que esses mais tristes dos homens,
homens que nunca dormem.
A lente mais pesada dentro da sala mais cansada,
um quarto escuro com mariposas adormecidas
no teto, deus, a morte de uma calma sã, passagem
de encontro, os troncos das árvores num fundo branco, tanto faz
se tanto mais amor que enquanto.
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