An Ordinary Evening in New Haven
(tradução de poema de Wallace Stevens, em "The Auroras of Autumn")
IX
Continuamos voltando de novo e de novo
Ao real: ao hotel ao invés das liras
Que descendem sobre ele através do vento. Buscamos
O poema de realidade pura, jamais tocado
Por metáfora ou devaneio, direto ao ponto,
Direto à transfiguração do objeto, ao objeto
No ponto mais exato em que é ele próprio,
Transfigurando-se puramente por ser o que é,
A vista de New Haven, digamos, através de certo olhar,
O olhar livre de incerteza, com a visão
De simplesmente enxergar, sem reflexão. Buscamos
Nada além da realidade. Dentro,
Tudo, a alquimia do espírito
Incluída, essa alma que anda em circulos
E através da inclusão, não somente do visível,
Do sólido, mas do móvel, o momento,
A chegada de festas e os hábitos dos santos,
O padrão dos céus e o imenso, noctívago ar.
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