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essa noite a gente
dormiu na sala.
fez frio, mas você ligou o ar.
a tv ficou no sleep,
a luz da tela piscando contra os olhos
fechados.
de manhã cedo a gente acordou
e foi tomar café,
o último dessa vez.
te dei um beijo
enquanto você mastigava o pão
e prometi
que não vai demorar.
essa noite a gente
dormiu na sala.
fez frio, mas você ligou o ar.
a tv ficou no sleep,
a luz da tela piscando contra os olhos
fechados.
de manhã cedo a gente acordou
e foi tomar café,
o último dessa vez.
te dei um beijo
enquanto você mastigava o pão
e prometi
que não vai demorar.
Já leio faz uns dois anos. De manhã. Nunca comentei. Mas viu, teus textos fazem do dia menos vazio.
ResponderExcluirEngraçado, eu escrevo quase sempre de manhã. Valeu por falar isso, me deixa feliz, de verdade. Um abraço,
ExcluirGuilherme.
O que dizer, poeta?
ResponderExcluirAcho que que já está dito: poeta.
Raramente alguma coisa me impressiona nesses novos poetas que vivem atirando poemas ao vento como se fossem aviõezinhos de papel - tantos, tantos, leves e vazios, raramente alguma coisa me impressiona.
Raramente alguma coisa me impressona na multidão.
Confesso, com um quê de dor de cotovelo, que não só alguma coisa me impressionou aqui, mas praticamente tudo.
É, sem dúvida, um dos melhores que já vi por aí e fico muito feliz por saber que a poesia em alguns lugares ainda respira.
Há vários poemas aqui que eu gostaria de ter escrito: quase 30 e nada; outubro não tem mais fim; mel e girassóis... tantos, tantos, ainda que isso afete profundamente meu orgulho hétero-poético ao ter de admitir: é um poeta e tanto.
Parabéns por tudo isso.
Andrew Clímaco.
Que isso, muito obrigado. Às vezes sai alguma coisa, de tanto tentar. Eu também gostaria de ter escrito quase tudo, e quase nada é meu. Acho que é assim mesmo. Vou olhar o teu blog, só pelo Buk já tenho certeza que vou gostar. Um grande abraço.
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