20 alguma coisa de maio
quase 7 da noite
e eu não tenho uma palavra que não seja esqueleto.
O Quarto de Harold Pinter não resolve o meu problema,
nem 2 copos de café com o estômago vazio.
o som das teclas de computador
tripudia do meu bloqueio, do inútil de dias sem sequer 1 poema.
quase 7 da noite e eu não tenho nada pra dizer.
o refrão é uma técnica manjada.
a mão treme.
o lápis cai.
O Garçom Mudo me olha de cima da mesa.
“linguagem é precisão”, ele diz.
“não dá pra culpar sempre a saudade ou a falta de jeito”.
5 pras 7.
o relógio anda em câmera lenta.
o mês que vem ficou preso no trânsito
e não deu mais notícias.
quase 7 da noite
e eu não tenho uma palavra que não seja esqueleto.
O Quarto de Harold Pinter não resolve o meu problema,
nem 2 copos de café com o estômago vazio.
o som das teclas de computador
tripudia do meu bloqueio, do inútil de dias sem sequer 1 poema.
quase 7 da noite e eu não tenho nada pra dizer.
o refrão é uma técnica manjada.
a mão treme.
o lápis cai.
O Garçom Mudo me olha de cima da mesa.
“linguagem é precisão”, ele diz.
“não dá pra culpar sempre a saudade ou a falta de jeito”.
5 pras 7.
o relógio anda em câmera lenta.
o mês que vem ficou preso no trânsito
e não deu mais notícias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário