quero
mais uma xícara de café
e
mais um poema que não conhecia.
quero
você nessa manhã gelada
não
pelo telefone. quero afundar
nos
teu braços em algum canto do mundo
não
monitorado por satélites.
quero
uma língua nova em que a dor
caiba
perfeitamente. quero as horas
que
se foram engessadas
na
forma de flores. quero ver o que
se
passa por trás dos teus olhos
quando
se fecham.
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