sempre teve pressa de
crescer.
agora é cabelos pela pia
e na fronha
do travesseiro. agora é
aprender
a não riscar mais dias do
calendário
ou cruzar com o próprio rosto
refletido em janelas. agora
é não
perder mais a conta das
noites
sozinho no quarto ouvindo a chuva.
batendo em teclas sem
nada
a dizer. sem mais o que
extrair
de bagaços de laranja.
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