comendo uma torrada com
requeijão
e olhando pra fora pela
janela da varanda.
as andorinhas sobrevoando
o topo
dos prédios. os cacos dos
últimos meses
espalhados pelos azulejos. a mala aberta
sobre a mesa. as lágrimas morrendo
antes de escorrerem dos
olhos. isso é tudo
que sobra do amor toda
vez. esse
gosto de poeira. esse
aperto sem cura.
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