Domínios
peço dispensa
ao mais do mesmo
e àquele mundo
ao qual pertenço
renuncío a todo esse real
que nao vê o sonho
como tal
disperso meu lirismo
pela rua escura,
donde me vem a linguagem crua,
pura
quero me ater
ao misterioso, ao místico
e ao assombroso;
nada clareia
mais que as trevas
e a penumbra que permeia
meus versos nascem desse medo,
do lusco-fusco do vulto,
das profundezas do oculto
desse reino de segredo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário