Terna é a noite
prédios de aço,
chuva ácida de retina,
o brilho do olhar de asfalto.
corre, em ritmo desenfreado
chuva ácida de retina,
o brilho do olhar de asfalto.
corre, em ritmo desenfreado
corre,
decadente
por entre as cinzas das janelas,
versos de um sorriso morto,
cem mil pedras e postes
de luz,
a ternura da noite,
um coração de papel.
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