Namorando
na parada de ônibus o chão
é um mosaico bege—de bitucas de cigarro
e folhas mortas
de um outono no fim.
eu me levanto e caminho um
pouco—e paro em frente
à vitrine da loja de
sapatos—e eu me lembro da foto
que encontrei de manhã na caixa de entrada
da rede estendida
e da tua calça jeans azul.
nossos pares de meias brancas—as pontas
dos pés tocando
sob os cuidados de uma mancha de sol.
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