mundo de aço, lâmpadas
e olhos vermelhos.
mundo de conversas sobre
atrasos de trens
e de tragédias lidas de um teleprompter
entre propagandas de carro.
mundo em que só a economia
dos obituários
faz jus à morte, então responda —
se a espera não tem corpo,
de quem são
os braços no relógio?
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