sensações de aperto
perambulam,
xingam e tiram a roupa,
a mágoa,
o naufrágio. o azul dos
olhos.
um pântano escuro, um
trem sem memória,
lágrimas sem angústia.
o peso
dessa pressão atmosférica
carregada
de semântica, signos e anseios
de não ser e esquecer
do tempo,
de falar. de fazer da
dor um pássaro,
um abrigo. o azul dos
olhos.
o amor no vão das horas.
a finitude.
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