preso a essa bobagem que é “ser
homem”
me resguardo em silêncios
cuidadosamente construídos.
boa parte do tempo não digo o
que sinto.
que todo dia acordo, por
exemplo, e dou graças a deus
de ter você ao lado. que todo
dia acordo
e lembro da dor que era sonhar
contigo e acordar sozinho.
que todo dia acordo e dou graças
a você
pela segunda chance. pela amizade,
amor e carinho.
pelo calor humano do qual meu
corpo
tinha desistido. por ter me
salvado de mim mesmo.
preso a essa bobagem que é “ser
homem”
me escondo em silêncios
cuidadosamente envidraçados.
poemas são martelos.
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