cagar num banheiro
público
com alguém no cubículo ao
lado.
compartilhar peidos e
grunhidos.
suspiros. o barulho de
merda
batendo na água. hoje em
dia
isso é o mais perto que a
gente chega
de se sentir parte de
alguma
coisa. de alguma conexão
real
com outra pessoa. papel
higiênico sendo
desenrolado
e cada um de nós trancado
dentro do próprio
cubículo
nossa solidão incapaz de
se esconder
entre divisórias azuis.
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