a morte num domingo cedo
me ajoelho em frente ao corpoe rezo.peço a deusque carregue essa alma pura de animalaos céuse que lá descanse para sempreagora liberta de sofrimento.coloco a mão sobre as costelasque sem ar já não se movem,não arfam, não pulsamenquanto formigas já cobrem o corporastejando sobre os olhos abertos.tudo vira comidae tudo volta para a terra -perdoai as nossas ofensasassim como nos perdoamosa quem nos tem ofendido,não nos deixe cair em tentaçãoe nos livre do mal,amém.
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