Manhã na Janela
' Morning at the Window '
Bandejas de café chacoalham em porões de cozinhas,E ao longo das bordas pisoteadas da ruaTenho consciência das almas úmidas das empregadasBrotando melancolicamente no espaço dos portões.As ondas pardas da neblina lançam sobre mimRostos deformados que vêm do abismo da rua,E arrancam de um pedestre em vestes imundasUm sorriso incerto que paira no arE desaparece ao longo do topo dos prédios.
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