Sozinho em São Francisco
cabos eletrizados, pontese prédios, torres de telefone;muros altos, ricos e pobresseparados por câmeras de alarme
e fome,
o fluxo de ruas riscadas de tintanessa cidade quase sem coração.escondido entre o silêncio de pensamentos caladose a serração,por trás da neblinadas luzes brancas da estrada escurae de vultos que se movem entre carrose sentimentos sonhados sem chance algumanessa selva de alma concretadessa cidade deserta.as ondas contra a corrente, um corpono desfecho da alvorada, uma babelonde homens também são vira-latase uma nova ternura morena é possívelseparada por cercas elétricas
harmônicas e melódicasem meio ao caos das horas extintase de braços exaustos de tanto,
e mais tantoe de minutos desperdiçados à toaenquanto os olhosdesviam dos olhos que escapame a boca murmura um som de desejo ansiado,
diminuto—
sobre a cerveja amarga. parados no semâforomirando as placas verdes de saída
sem saber da chegada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário