sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Enquanto o rio subia






através da janela a cidade respira um ritmo desmentido pelo quarto.

o silêncio, a madrugada adiantada e a falta de sono.

um sossego de apatia,
uma expressão inundada de vazio.

a cidade pulsa no ritmo das luzes, dos carros, do som isolado,
uma separacão de parede que não esquece o outro lado.

o murmúrio esconde o grito,
a tv não fala mais
e o progresso é a solidão entre 20 milhões de pessoas.

passos por segundo numa rua de teatro,
lembranças de um bairro que mudou.

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