domingo, 12 de janeiro de 2014

quando se fecham



quero mais uma xícara de café
e mais um poema que não conhecia.
quero você nessa manhã gelada
não pelo telefone. quero afundar
nos teu braços em algum canto do mundo
não monitorado por satélites.
quero uma língua nova em que a dor
caiba perfeitamente. quero as horas
que se foram engessadas
na forma de flores. quero ver o que
se passa por trás dos teus olhos
quando se fecham.

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