sexta-feira, 19 de abril de 2013

Kafka, Camus


céu algum é meu.

o sofá-cama, os cabelos 
no ralo do boxe.
a voz, os papéis, Monk.
Kafka, Camus.
esse lugar ou outro qualquer.
toda vez que morri,
era eu? toda vez que sonhei? 
se o teu abraço 
também não pertence,

sou nada, nem 
as linhas que escrevo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário