domingo, 17 de janeiro de 2010

Carrego






pairando acima
do céu azulado
pensando na sina
de amores passados
ainda presentes
no peito cansado.

o olhar perdido
na massa de nuvens brancas,
um mundo escondido
de vãs esperanças
ainda presentes
no céu que descança.

o que fazer se a tristeza
como a miséria humana
são da beleza
um real panorama;
sentado à mesa,
deitado na cama,
um coração que arqueja
pela alma que ama?

nem todos os versos
mais belos do mundo
trouxeram sossego
pro universo em segredo
que trago no fundo.

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