segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pouco





À noite eu inda lembro
de tentar lembrar de ti;
pois faz agora um tempo
desdo dia em que parti.

Guardo na memória
a tua imagem bem guardada,
mas sei da vida por vivência
que mesmo essas o tempo apaga,
agarra e leva embora.

Por isso seguro, aperto
e cerro os punhos,
luto com todo empenho
pelo pouco que inda tenho:

Meu sossego,
que o pensamento em ti me trouxe,
tua presença doce
da qual eu já não tenho posse
e sem a qual não sei se posso.

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