sábado, 13 de fevereiro de 2010

Remoendo o passado III
Perto do Aeroporto






à noite eu canto longe,
ao som de pesadas
aeronaves, a pousar
e decolar;
pessoas que vão
ou que chegam
de algum / pralgum
lugar.
o que sente cada uma
delas,
lá em cima solta no ar,
quando o monstro de metal
ultrapassa as nuvens e alcança
a altura do luar?
sempre sou outro
voando -
sempre um outro coração;
outra alma,
outro sentido,
em outra direção.
sempre observo ao redor
e procuro identidade;
procuro o encontro
e alguma verdade
nessa tal realidade.
eles pousam
e decolam
e as vezes sou eu lá,
no lugar deles.
e neste caso
é impossível ficar
indiferente.

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