sábado, 15 de outubro de 2011

Grief
(poema traduzido de Raymond Carver)







Acordei cedo esta manhã e de minha cama
lancei o olhar distante sobre o Canal e vi
um pequeno barco cruzando as águas agitadas,
uma só luz de navegação. Lembrei
de meu amigo que costumava gritar
o nome da esposa morta do topo do morro
ao redor de Perugia. Que colocou um prato
pra ela em sua simples mesa muito tempo
depois que ela se foi. E abriu as janelas
pra que ela respirasse o ar puro. Tais coisas
que me sentia embarassado. Assim como
outros amigos. Eu não conseguia ver.
Não até essa manhã.




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