quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Open House
(poema traduzido de Theodore Roethke)




Meus segredos lamentam-se gritando.
Não tenho necessidade de fala.
Meu coração mantém-se abrindo,
Minha porta escancarada.
Um épico do olhar
Meu amor, sem disfarçar.

Minhas verdades todas descobertas,
Essa angústia que revela a si mesma.
Estou exposto até os ossos,
Com desnudo como escudo.
Meu ser é o que visto:
Mantenho o espírito omisso.

A raiva há de resistir,
O dever há de a verdade dizer
Em linguagem firme e pura.
Eu interrompo a boca que mente:
O ódio urra a mais límpida melodia
Do sem-sentido da agonia.

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