domingo, 29 de julho de 2012

Fonseca, o pôr do sol, Getúlio.










Se encontrava deitado no sofá da sala
com as costas apoiadas contra as almofadas lendo
quando a casa foi invadida por uma luz laranja
refratida na fronteira do vidro das janelas da varanda.

"Na Itália vira belas alvoradas, mas nenhuma tão bonita
quanto as do seu país, nenhuma tão bela
quanto a daquele dia."

Deitou o livro por um momento, aberto, a capa para cima, as páginas
contra o tampo de vidro da mesa de centro. Era quase final de Julho.
O livro era Agosto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário