quarta-feira, 25 de julho de 2012




Gray Weather






It is true that, older than man and ages to outlast him, the Pacific surf
Still cheerfully pounds the worn granite drum;
But there’s no storm; and the birds are still, no song; no kind of excess;
Nothing that shines, nothing is dark;
There is neither joy nor grief nor a person, the sun’s tooth sheathed in cloud,
And life has no more desires than a stone.
The stormy conditions of time and change are all abrogated, the essential
Violences of survival, pleasure,
Love, wrath and pain, and the curious desire of knowing, all perfectly suspended.
In the cloudy light, in the timeless quietness,
One explores deeper than the nerves or heart of nature, the womb or soul,
To the bone, the careless white bone, the excellence.






-Robinson Jeffers






É verdade que, mais antigo que o homem e com eras a superá-lo, a rebentação do Pacífico
Ainda percute alegremente no gasto tambor de granito;
Mas não há tormenta; e os pássaros estão quietos, sem canto; sem qualquer tipo de excesso;
Nada brilhando, nada escurecido; 
Não há nem alegria nem luto nem qualquer pessoa, o dente do sol guarnecido nas nuvens,
E a vida não tem mais desejos do que uma pedra.
Todas as condições revoltas do tempo e da mudança estão abolidas, todas as essenciais
Atrocidades da sobrevivência, do prazer,
Do amor, da ira e da dor, e a curiosa ânsia de conhecer, estão perfeitamente suspensas.
Na luz nebulosa, no repouso sem tempo,
É possível explorar a excelência além dos nervos e do coração da natureza,
Do ventre e da alma, até o osso, o descuidado osso branco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário